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Trabalho da Perícia Papiloscópica identifica bando responsável por chacina do Ceará

Polícia identificou mais dois suspeitos de envolvimento no massacre; um homem foi preso dois dias após a chacina.

Bando usou as mesmas armas em três locais de chacina em Fortaleza, diz Perícia

Por G1 CE

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Bando usou quatro armas em três ataques no chacina no Benfica
Quatro armas de fogo foram utilizadas para matar as sete vítimas da chacina do Benfica, ocorrida em três locais distintos do bairro, em Fortaleza, na noite de 9 de março. Uma delas foi usada nos três locais de crime. A polícia divulgou nesta segunda-feira (26) que foram identificados outros dois suspeitos de participação na chacina, mas não revelou os nomes para não atrapalhar as investigações. Pelo menos cinco pessoas foram responsáveis pela matança.

Um homem já havia sido preso dois dias após o crime. No veículo encontrado na casa da namorada dele, usado durante a chacina, foram encontradas impressões digitais que levaram à identificação de outras duas pessoas.

O diretor adjunto da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), George Monteiro, afirma que os criminosos tinham um alvo certo, morto na Praça da Gentilândia, e que as outras vitimas foram escolhidas de forma aleatória. O delegado não quis revelar quem seria o alvo dos criminosos para não comprometer as investigações, que ainda estão em andamento.

Ação coordenada

Digitais deixadas no capô de carro permitiram identificação de participantes de chacina com sete mortes em Fortaleza (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)
O trabalho da perícia mostra que as ações foram coordenadas. Sete pessoas foram assassinadas na série de ataques no Benfica.

Três pessoas foram mortas a tiros na Praça da Gentilândia, onde centenas de estudantes estavam presentes. A alguns quarteirões da praça, na sede da Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF), outras três pessoas foram assassinadas. No terceiro local da chacina, na Rua Joaquim Magalhães, outra pessoa foi morta a tiros.

Conforme a perícia, uma das balas que matou Adenilton da Silva Ferreira saiu de uma das armas apreendidas pela polícia, uma pistola calibre .40. Os exames no local do crime identificaram estojos de calibre nove milímetros nos três locais da chacina.

"Como conclusão dos exames de comparação balística concluiu-se que uma mesma pistola desse calibre foi utilizada nos crimes", informou a Perícia Forense nesta segunda-feira.

No total, a Perícia Forense trabalhou com 24 projéteis para desvender o que ocorreu na noite do crime; 18 balas foram retiradas apenas de corpos de duas vítimas.

Briga entre facções

O motivo da chacina foi a "disputa entre facções" criminosas que brigam por territórios do tráfico de drogas, segundo diretor adjunto da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), George Monteiro.

"As investigações apontam para a disputa entre facções e o desenrolar foi, infelizmente, esse, na sede de uma torcida organizada", afirmou o delegado.
Único suspeito preso, Douglas Matias da Silva confessou à polícia ser membro da organização criminosa Guardiões do Estado (GDE), e ter participado dos ataques na Praça da Gentilândia.

Suspeito preso

Grupo de estudantes protesta na Praça da Gentilândia, no Benfica, pedindo paz após chacina. (Foto: TV Verdes Mares)
Douglas disse em depoimento a policiais que comprou a arma usada nos homicídios por meio de contatos obtidos em um grupo de WhatsApp.

O suspeito foi detido em flagrante dois dias após o crime e teve a prisão convertida em preventiva, quando não há um prazo definido para a soltura do suspeito.

A polícia o identificou por meio de imagens de câmeras de segurança que flagraram o carro usado na ação criminosa. Com ele foi apreendida uma pistola .40, usada para matar uma das sete vítimas, conforme a perícia.

Fonte - G1/Ceará

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